Sexta-feira, 04.02.11

As Férias de Dezembro 2/2

E já em terras do sul, tirámos um dia para a Joana conhecer Lisboa (o que foi possível em poucas horas). À tarde percorremos a linha até ao Guincho, passando pela baía de Cascais com direito a vislumbre do horizonte na Boca do Inferno e tudo.

 

 

 

publicado por Mário às 23:25 | link | comentar | partilhar
Quinta-feira, 03.02.11

As Férias de Dezembro 1/2

Nunca mais voltamos a viajar no fim do ano, a não ser que haja uma razão muito forte. Foi um caos, passámos um dia inteiro no aeroporto de Bruxelas e o clima em Portugal nesta altura - mesmo sem neve e temperaturas negativas como por cá - não deixa de ser mau para passeios. Ainda assim deu para conhecer grande parte da família da Joana e conhecer um pouco mais do Porto que, é absolutamente lindo.

 

 

publicado por Mário às 14:06 | link | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Terça-feira, 21.12.10

Caos nos Aeroportos

Parece-me evidente que as condições meteorológicas na Europa nos últimos dias dificultam bastante a normal operacionalidade dos transportes aéreos, mas também me parece que, a Europa Central não se encontra na zona equatorial do globo e por isso, deveria haver uma maior preparação para situações deste género. Os meus sogros, viram anteontem o seu voo (Porto-Charleroi) ser cancelado. Depois de imensas horas de filas e espera no aeroporto Sá Carneiro conseguiram resolver a sua situação alterando o destino para Maastricht para o dia seguinte (ontem), não sem antes terem de pagar €10, o que me parece uma total ordinarice, pois caso não tivessem alterado, só poderiam embarcar quinta-feira. Ontem lá chegaram com algum atraso e com eles veio uma miúda belga a quem deram abrigo na noite anterior. Se assim não fosse, a rapariga faria parte da estatística de gente que pernoitou em aeroportos por toda a Europa. Também ontem, foi a vez da minha mãe e irmão embarcarem. Levantaram de Bruxelas com assinalável atraso em direcção a Lisboa. Chegaram bem ao destino, as malas não. Estiveram perto de 3 horas numa fila para obterem uma resposta vazia. Não haviam notícias sobre a bagagem. Hoje de manhã a minha mãe voltou ao aeroporto. Deram-lhe a falsa desculpa de que o aeroporto de Bruxelas não está operacional devido à falta de um químico anti-congelante que é usado nos aviões, e que por isso as malas ainda não chegaram. Esta desculpa é uma meia verdade pois realmente, durante o dia de ontem, essa notícia foi avançada pelos meios de comunicação belgas, alertando para a eventual falta do tal químico durante o dia de hoje devido ao impedimento de circulação dos camiões em França. Contudo, depois de consultar as partidas/chegadas online do aeroporto de Bruxelas, denoto que os aviões estão a circular quase normalmente, exceptuando os que têm a Alemanha como destino/partida. Inclusivamente, hoje já aterraram aviões em Lisboa provenientes de Bruxelas, facto que é comprovado na página do aeroporto no Facebook onde se pode ler o seguinte:

Brussels Airport (BRU) Brussels Airport (BRU) More than 10cm of snow have covered the airport during the night but we were able to clear the runways, taxiways and aircraft stands. The airport is fully operational. Freezing rain is expected later this morning.

Também lhe deram uma password para consultar o tracking da bagagem. Coisa que tenho estado a fazer há quase duas horas, com resultados nulos. Nem sequer avançam se as malas ainda estão em Bruxelas. Pedem simplesmente para consultar mais tarde. As prendas de Natal que iam na bagagem não são uma completa necessidade nem tão pouco a roupa da minha mãe, já que a minha tia veste praticamente o mesmo número mas quanto ao meu irmão já é outra história. Não temos mais ninguém na família com a idade e tamanho dele. Ainda que as malas cheguem, as dores de cabeça continuam, pois dia 23 é a vez de uma das minhas avós fazer Lisboa/Bruxelas e dia 26 eu e a Joana tencionamos “voar” o percurso contrário: Bruxelas/Lisboa. Ao ler este artigo da BBC sobre o aeroporto de Helsínquia (Finlândia), onde a neve é prato-do-dia, fico com a sensação que mesmo sendo uma altura do ano bastante movimentada e mesmo havendo muito gelo, não há justificação para um caos tão grande. Condicionamentos seriam normais, mas por exemplo, não engulo a ideia de que um aeroporto como o de Bruxelas tenha um stock tão reduzido de anti-congelante, cujo qual quase acabou. Ou que se extraviem bagagens sem sequer fornecerem o paradeiro das mesmas. É uma vergonha a forma como as companhias aéreas tratam os clientes.

publicado por Mário às 11:34 | link | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Domingo, 08.08.10

E Dusseldorf foi assim...

Os meninos das bochechas grandes

A multidão na Alstadt (Old Town)

Parque da Cidade #1

Parque da Cidade #2

Parque da Cidade #3

Koningsalle

Telhado tutti-frutti

Edifício enfeitado

Momento "Vamos ser fofinhos"

Health Club #1

Health Club #2

Praça Central

Foi um fim-de-semana muito bem passado e viemos completamente apaixonados pela maneira que os alemães têm de acolher os turistas. Bem longe daquele mito dos tipos altos, loiros e sisudos que se recusam a falar inglês. Quanto à cidade em si, vale pelo todo. Pela festa, pelos grandes aglomerados de pessoas na rua, pela cerveja e claro, pelo contraste do antigo com o extremamente moderno. Das city-trips que já fizemos, esta foi sem dúvida a melhor.
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Domingo, 01.08.10

Voltámos da Alemanha!


Foram dois dias em grande. Depois prometo mais detalhe, e fotos e vídeos e essas merdas todas. Amanhã, dia de começar no novo emprego!
publicado por Mário às 21:54 | link | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Domingo, 25.07.10

Leuven

No Sábado fomos beber uma imperial (um fino) a Leuven, cidade dos estudantes aqui na Bélgica, e sede da universidade católica mais antiga do mundo ainda em funcionamento.

Grote Markt (Praça Central)

Armado em puto...

Nós, pois.

Aumenta assim o número de sítios visitados na Vlaanderen. Check.
publicado por Mário às 22:48 | link | comentar | partilhar
Quinta-feira, 04.02.10

Viagem à Escócia - Parte 5/5

No último dia de Edinburgh tomámos o pequeno-almoço continental e fizemos o check-out no hotel às 11, tal como previsto. Saímos então para comprar souvenirs de última hora, e eu, que sofro um bocado por não encontrar literatura em inglês (e muito menos em português) por estas bandas, aproveitei para comprar 3 clássicos por apenas 5 pounds. Numa de despedida da Royal Mile, e porque ainda não tínhamos comido nada tipicamente britânico, almoçámos um all-day british breakfast no Garfunkel's Restaurant, onde fomos (mais uma vez) muitíssimo bem atendidos. Não sei se foi do feijão, ou dos cogumelos, ou de tudo junto mas, deu-me na barriga a mim e ao Carlos, então tivemos que ir deixar a marca portuguesa a um centro comercial na Waverley Bridge, traduzindo por miúdos, cagámos aquela merda toda...



All-day british breakfast que para nós foi um almoço




Na nossa "salinha privada" no Garfunkel's

O voo para Charleroi foi tão sereno como o primeiro e à nossa espera no aeroporto estavam o meu padrasto e o meu sogro. Visivelmente cansados mas cheios de histórias e fotografias para contar, acabámos a noite a dar recuerdos na casa dos pais da Joana. Tinha assim acabado a aventura destes ilustres highlanders, residentes nas lowlands...

(fim)
publicado por Mário às 21:41 | link | comentar | partilhar
Segunda-feira, 01.02.10

Viagem à Escócia - Parte 4/5

Almoçámos num restaurante mexicano onde pudemos ler no talão: "service not included", que por outras palavras quer dizer: "deixa-me gorjeta ó palhaço". P'ra mim foi uma sopa de tortilla e um burrito. Estava bom, mas nós (os rapazes) continuámos com fome. Fomos até à New Town e visitámos a Galeria Nacional na Princess Street. Velasquez e Van Gogh encabeçavam a lista de autores da exposição. Depois vimos as lojas de roupa e souvenirs. Também entrámos numa espécie de Free Record Shop onde chegámos à conclusão que o preço dos cd's e dvd's era praticamente o mesmo que aqui (que por acaso é mais barato que aí em Portugal) e por isso não trouxemos nada. Era altura de regressar ao hotel e tomar um banho relaxante. Pouco depois, fomos ao encontro do restaurante indiano onde tínhamos reservado mesa para as 18.30. Fomos extremamente bem servidos com o Enis a adorar a Chicken Tikka e a Catarina a entornar a coca-cola por cima da toalha engomadinha.
Subimos a Royal Mile para estarmos às 20.30 no local da Graveyard City Tour que consistia em visitarmos o cemitério medieval de Greyfriars onde está sepultado o Lord George MacKenzie (1636-1691) cujos métodos carniceiros de tortura e assassínio dos seus interrogados fizeram-no ganhar a alcunha de "Bloody MacKenzie". Desde que o "Black Mausoleum" de MacKenzie foi invadido em 1998 por um pedinte, tem-se assistido a um suposto poltergeist. Já foram reportados mais de 400 ataques, 170 desmaios, pequenos incêndios, "cold spots", muitos animais mortos encontrados naquele local, e dedos partidos. A igreja já tentou exorcizar por duas vezes a área e a BBC documentou o caso. Pois, nós estivemos lá à noite e com nevoeiro cerrado, e para além dos gases do Carlos, não senti nada sobrenatural.



A porta para o Inferno (ou nem por isso)

Estava tão gelado que entrei num pub, tapei-me com uma manta e bebi um scotch. Soube-me pela vida sentir as articulações de novo. Rumámos a outro pub, desta vez mais moderno na parte nova da cidade, e depois de uma ida à casa de banho, eu e o Carlos descobrimos que afinal lá em baixo na cave é que havia a festa. Karaoke e música mais mexida. Fomos chamá-las. A Mara e a Joana cantaram Pink e eu terminei a noite com a Hey Jude dos Beatles. Cantar Beatles no Reino Unido, done.

(continua)
publicado por Mário às 11:02 | link | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Quarta-feira, 27.01.10

Viagem à Escócia - Parte 3/5

Acordámos bem cedinho e, depois do pequeno almoço no Ballantrae subimos a St. Andrews Street em direcção à Old Town. Pelo caminho admirámos o grandioso Council Building e o gótico City Pass. Tirámos algumas fotografias no East Princess Street Garden e decidimos tomar o caminho mais difícil para a Royal Mile através da Advocate Close.



Council Building





City Pass





Mário e Joana no East Princess Street Garden, com a Old Town como fundo



Fotografia de grupo gentilmente tirada por um transeunte antes da subida de mais de duas centenas de degraus até à Royal Mile

Depois subimos a Castle Hill, tirámos algumas fotos na Esplanade e entrámos pela porta principal do castelo, onde se podia ler a insígnia "Nemo me impune lacessit" do latim "Ninguém me fere impunemente", mote do extinto Reino da Escócia usado em tempos no seu brasão de armas. Para acedermos ao castelo propriamente dito tivemos de desembolsar 11 pounds (cerca de 12,5 euros) por pessoa, preço justo pois o ex-libris da Escócia, monumento mais visitado pelos turistas naquele país, tem diversos museus e galerias cujo preço está incluído no da entrada. Não entrámos em todos pois o tempo era escasso mas, não podíamos deixar de visitar o National War Museum, com a história bélica do país desde a era tribal até aos recentes conflitos no Médio-Oriente. Vimos, ainda hoje numa posição estratégica defensiva a Argyle Battery, uma colecção antiga de canhões de pólvora debruçados sobre a cidade, apontados à baía de Edinburgh e, a One O'clock Gun, um canhão que é disparado todos os dias às 13 horas desde 1846 (o actual é uma anti-aérea de 105mm). Visitámos a St. Margaret's Chapel, construída em 1130 por David I numa homenagem à sua mãe, a Rainha Santa Margarida e logo em frente, o Mon's Meg. Um canhão de 6 toneladas, cuja construção foi levada a cabo em Mons (Bélgica), tendo feito parte duma oferenda por parte do Duque Phillip da Burgundy em 1449. Não menos curioso é o cemitério dos cães militares, reservado aos cães mais famosos do exército cujos feitos heróicos transformaram-nos em autênticas celebridades.



Dentro do castelo. Governor House à esquerda, ao fundo pela rua abaixo, o National War Museum.



Argyle Battery e a anti-aérea à direita, ao fundo



Barracks



Bandeira Nazi, capturada pelo exército britânico durante a 2ª Guerra Mundial (National War Museum)



Mons Meg




Carlos, Enis e Mário em pose Backstreet Boys



South Edinburgh

Depois da culturalmente rica visita ao castelo, descemos de novo até à Royal Mile, desta vez para almoçar...

(continua)
publicado por Mário às 00:59 | link | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Terça-feira, 26.01.10

Viagem à Escócia - Parte 2/5

Chegados a Edinburgh, apanhámos logo um agente fronteiriço mal humorado que implicou com os nossos bilhetes de identidade portugueses (excepto com o do Enis que é belga). Queria passaportes ou BI's magnéticos para não ter trabalho a inserir dados no computador. Ficámos com uma primeira má impressão dos escoceses. E não podíamos estar mais enganados, afinal de contas de germânicos só têm a língua. Os escoceses descendem dos Escotos e dos Pictos. Escotos eram os gaélicos da Irlanda e os Pictos originários da Península Ibérica. Talvez por isso sejam um povo muito mais bem disposto e menos frio que os vizinhos do continente. Simpáticos e prestáveis, sempre com um sorriso, ao contrário dos belgas que olham para os estrangeiros como uma praga, especialmente se formos parecidos com os marroquinos.
Saídos do aeroporto e depois de termos percorrido o caminho até à Waverley Bridge de autocarro peguei no mapa, e FOLLOW ME GUYS. Tinha planeado o caminho previamente através do Google Maps, e depois de 10 minutos a pé, lá encontrámos o excelentemente bem localizado Ballantrae Hotel. Largámos as malas, tomámos banho e fomos em busca de comida. Estávamos esfomeados. Por uma questão de rapidez e por ainda não estarmos acostumados à libra estrelina e ao seu valor em euros, o McDonalds que encontrámos pareceu-nos o sítio ideal. O Carlos que o diga. Conhecido dentro do grupo por ser o mais magro e que come mais. Mas quando digo mais, é mesmo muito, do género: 6 hambúrgueres em 15 minutos.



Zé Carlos no McDonalds armado em betoneira

Saídos dali, rumámos em direcção à Old Town (o centro de Edinburgh é composto pela Old Town, onde encontramos tudo o que é turístico, e a New Town, onde se situa a zona comercial, a meio existe a tal Waverley Bridge). O frio que se fazia sentir era em tudo diferente do que estamos habituados, muito mais parecido ao português devido aos 7 graus positivos numa zona bastante acidentada (ao contrário dos graus negativos que se sentem neste país abaixo do nível do mar), muito vento, até cortava a pele. Tirámos algumas fotografias, e entrámos num tradicional pub escocês, situado numa cave e no interior de um Close (travessa com pouco mais de um metro de largura "recortada" entre edifícios).



1. Joana Ferraz numa cabine telefónica vermelha
2. Enis Mujakovic, Carlos Pereira e Mário Lopes no Jolly Judge Close
3. Pub Jolly Judge situado na cave


No Jolly Judge bebemos cada um o seu Hot Toddy, bebida quente, composta por um licor escocês, whisky, limão e mel. As meninas não gostaram muito, mas o efeito foi sentido, aqueceu-nos a todos.
Dali, voltámos à New Town, e depois de passearmos pela Rose Street, decidimos entrar no TigerLilly. Um bar mais cosmopolita, frequentado por Yuppies com classe. Workaholics que levam o portátil para o bar, elegantemente vestidos. Lá bebi o melhor mojito da minha vida, ainda por cima a metade do preço, só naquele dia.



Mara, Catarina e Joana com os seus mojitos

Depois disto, passámos pelo Maxim Casino, mesmo em frente ao nosso hotel, onde tive o prazer de perder dinheiro entre as slots machines e o poker de mesa. O primeiro dia estava acabado e o cansaço era mais que muito. Decidimos então voltar ao hotel e descansar porque o dia seguinte começava por volta das 8, e teríamos de o aproveitar ao máximo.

(continua)
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