Xenofobia, joelho e o último fim-de-semana

1 - O trabalho está a correr bem. Alguns dos meus colegas mostraram ser excelentes pessoas, já outros, bocados de merda, como aliás, acontece em todas as situações. Ao início é tudo porreiro mas com o tempo vão-se descobrindo os podres, as virtudes, e depois só continua porreiro se houver compatibilidade. Neste caso, sinto alguma xenofobia. Sorrisos pela frente, facadas pelas costas. A parte boa é que estas maçãs bolorentas são a minoria.

 

2 - O joelho esquerdo voltou a dar sinal esta semana. Desde segunda-feira que tenho coxeado. As dores são no mesmo sítio mas com menos intensidade que da outra vez. Não ajuda o facto de passar os dias debaixo de uma máquina de 40 centímetros e ter de rastejar como na tropa. Por falar na tropa, é exactamente assim que me sinto, já que, só aos fins-de-semana posso estar com as pessoas de quem gosto e as viagens são feitas de comboio.

 

3 - O fim-de-semana passado foi muito giro: conheci o centro de Mechelen enquanto fumava cigarros de empreitada, vi mais neve em 48 horas do que a que tinha visto em 22 anos, conheci a Pulga1, comi bacalhau, vi a minha tia, vi uma meia-leca enfrentar um turco bêbedo...

Sábado, é o jantar de aniversário do meu primo em Antuérpia e se não me convidarem para trabalhar no Sábado, amanhã piro-me para lá o mais cedo possível.

 

1 Pulga, o último elemento da família Ferraz que me faltava conhecer. Não me curtiu.

 

Goedenavond. Doei.

publicado por Mário às 17:56 | link | comentar | partilhar