Ó pra nós a treinar...
P'ra quando está previsto Joana? Setembro de 2009?
Lá foi ele, pela porta 611, acompanhado por duas belas hospedeiras... Foram 11 dias que passaram num instante. E sinceramente, preferia não o ter ido levar ao aeroporto. Aqueles olhinhos azuis arrasados de lágrimas fizeram-me mal mas também me causaram uma inveja passageira. Inveja de não ser eu a embarcar... O que eu não dava agora para ouvir uma história da minha avó, rir com a minha mãe, discutir música com a professora, política com o André, aparvalhar com o Jorginho, aporcalhar com a Ana, falar de sentimentos com a Leila... O que eu não dava para ser o Gonçalo e estar daqui a poucas horas a aterrar na Portela e sair à rua sem luvas, gorro e cachecol, chegar a Setúbal e (parece absurdo, eu sei) beber uma imperial no Cores...
Alguém: Mário, na nossa lua-de-mel vamos para a Sibéria!
Eu: Sibéria? Porquê? Aquilo é muito frio.
Alguém: Então, para ficarmos num quarto trancados a fazer amor...
Oh Alguém! Andei a pesquisar!!!
Um assunto que ainda não tinha tocado desde que aqui cheguei: música. Mais propriamente, a música dos selvagens nativos (também conhecidos por belgas).
Na onda do indie-rock e com o rótulo de banda de culto em Portugal, temos os dEUS (dos quais sou fã há bastante tempo).
Os Soulwax (também com trabalhos editados sob os nomes Flying Dewaele Brothers e 2 Many DJs) são os reis da música electrónica "cá do bairro".
Na cena musical trip-hop/chillout os Hooverphonic (antigos Hoover) comandam a front-line.
O electroclash dos Vive la Fête é banda sonora do jetset e da alta roda da moda.
Os Goose, conhecidos pela cedência de músicas a spots publicitários da Coca-Cola e da cerveja Heineken fazem um new rave consumível sem ser preciso meter ácidos.
Chegando ao pop-rock, os Girls in Hawaii levam larga vantagem sobre a principal concorrência que é o sex-symbol careca Milow (que por acaso tem uma cover interessante da Ayo Techonology do Cinquenta Cêntimos).
Depois claro, temos o oldie Jacques Brel e os not so oldies K's Choice e Vaya Con Dios.
Porém, o meu destaque vai para o melhor guitarrista de jazz de todos os tempos, um tal de Jean-Baptiste (Django) Reinhardt, cigano, que perdeu a sensibilidade na perna e em 2 dos seus dedos de uma das mãos quando a barraca ardeu. No vídeo abaixo, a Minor Swing interpretada pelo quarteto de Giorgio Conte:
Passion Quartet ~ Minor Swing (Django Reinhardt) from Alexander (Sasha) Galkin, jr on Vimeo.
A desembrulhar um perfume que conheço de qualquer lado... (O Twix era para disfarçar).
Os Pais Natais de uma instituição qualquer.
De Pais Natais a grupo de forcados foi um passo.
De forcado a toiro enraivecido foi outro.
A Joana passou-me mais um "daqueles" desafios e, eu terei de responder senão ela dá-me cotoveladas no estômago.
Então isto consiste em nomear 7 coisas que não têm preço para mim:
1. Amizade, amor, amigos, família e essas tretas todas.
2. Não sei mais.
3. Porque tudo o resto tem um preço.
4. Por exemplo, vendo a minha colecção de caricas por 100 euros
5. Quem as quiser comprar.
6. Faça o favor de enviar-me um mail.
7. Que eu cedo as informações bancárias.
E agora teria de passar isto a 7 pessoas não era? Ahah. Adoro quebrar correntes.
PS: Não tenho "uma colecção de caricas". São só 2.
A consoada, quando ainda estava tudo bem.
A consoada, quando já estava tudo mal.
Garrafa de Dão Tinto.
O Pai Natal.
Os putos e os presentes.
O puto grande e os presentes.
Shania: (Enquanto faz beicinho) Eu queria fazer um "makeover" ao Gonçalo e meter-lhe brincos e pulseiras e anéis e pintar-lhe os lábios mas ele não quer...
Eu: Mas Shania, ele é um menino, é normal que não queira. Só se fosse larilas (imito um).
Shania: Ahh. Eu tenho um amigo meu que é assim. Como se diz em português? Lésbico!!
Eu: Então e é lésbico porquê?
Shania: Porque é um menino por fora, mas lá dentro vive uma menina.