Obrigado Igreja Maná
... por tornarem possíveis estas duas fotografias:
E um agradecimento especial ao André, que aceitou posar com cara de sub-nutrido.
... por tornarem possíveis estas duas fotografias:
E um agradecimento especial ao André, que aceitou posar com cara de sub-nutrido.
... justificável.
Na quinta-feira, a minha placa de ligação à internet apenas funcionou a 56kbps. E eu já me enervava na altura, quando não havia alternativa, mas hoje nas mesmas condições, fico com vontade de partir o monitor à cabeçada.
Depois, na sexta-feira assim que saí do trabalho, meti-me no carro com a Joana e rumámos em direcção a um fim-de-semana nas Caldas da Rainha. Conheci finalmente aCarina (que serviu de guia na noite local), fomos ao último dia da Feira do Chocolate em Óbidos, vimos dvds, jogámos eyetoy, comemos que nem umas bestas e dormimos que nem uns porcos.
Voltámos ontem à noite...
Nota:
Sabem o que diz um oleiro das Caldas às 5 da tarde?
"Não faço nem mais um #$%alho..."
A caminhada de ontem pelo Shire palmelense revelou-se num acto libertador.
Se houver algo neste mundo mais agradável que a maresia, será com toda a certeza o cheiro do campo. Mas da maresia estou eu farto. Venham árvores.
O grupo junto aos moinhos
Se bem que o nível de dificuldade estava definido como "de acessibilidade fácil" sentia-me apreensivo em relação ao caminho traçado. Não queria, de modo algum, gastar um dia de descanso num passeio pelas trevas, com direito a sangue, suor e lágrimas. Para meu bem, tudo aconteceu num ritmo calmo, com tempo para fotografias e palermices. Claro que, à partida, quando passeamos pela serra não podemos esperar trilhos muito planos. A beleza da coisa é que aquilo é a subir, ou a descer.
A paisagem, bela. É um crime viver tão perto, e não desfrutar daquilo mais vezes.
O meu grito do Ipiranga
Depois do passeio, almocei com parte do grupo na casa da Sonya, e fomos descansar para o jardim nos arrabaldes do castelo, também conhecido por esplanada. Nisto, o Paulo, que é uma espécie de guia/botânico/eremita e acima de tudo, um tipo extremamente simpático, lembra-se de nos mostrar as "areias amarelas".
As "areias amarelas" são galerias arenosas debruçadas sobre a falésia de 200 metros de altitude, onde se podem encontrar conchas de moluscos bivalves, devido à sua exposição e consequente erosão. É absolutamente surreal. O momento alto do dia, mas também o mais perigoso. Para lá chegarmos, tivemos de escalar umas dezenas de metros por rocha escarpada, com uma inclinação que a minha experiência em ler desenho isométrico indica como, entre 60º a 70º. Senti-me um herói!
Vista das Areias Amarelas. Setúbal no canto superior esquerdo.
Adoro tê-los.
Voltei com um saco cheio e os bolsos mais vazios, mas feliz. E se for possível, não me gozem pel'O Principezinho.
Uma senhora com idade para ter comemorado os 10 anos de assinante do cartão 65, bebia pequenos goles de água mineral, para depois os cuspir de forma sistemática. Eu, encostado a uma das extremidades da dita paragem, fumava um cigarro.
Então não é que o raio da velha olhou para mim com cara de raio da velha e disse que o cigarro a estava a incomodar... Queria que eu apagasse ou me afastasse. O problema é que eu estava mais longe dela, que as bufadeiras dos carros que por ali passavam. Tive de lhe responder torto, ora pois então... Disse-lhe que também me incomodavam as suas escarras perto dos meus pés. Nisto todas as outras senhoras meteram um semblante de raio da velha, e indignaram-se contra mim por ter sido mal educado.
Na verdade, marginalizaram-me por fumar, o raio das velhas. E assim que chegou o autocarro, passei-lhes à frente (o pior que se pode fazer a estas pessoas). Só estranhei não terem continuado o "corta na casaca", mas imagino porquê. Tipos grandes, barbudos e gadelhudos costumam ter navalhas no bolso.
E o prémio da melhor fotografia carnavalesca captada em flagrante delito, vai para:
Ao menos podia ter disfarçado, mas pronto é assim... Quando vejo mulheres em ceroulas não me controlo.