Sexta-feira, 29.06.07

Nidificação Urbana II

Há apenas seis dias, falei-vos da família de pombos que decidiu nidificar na minha varanda.

Hoje, e depois de um comentário da Lalage, decidi ir lá espreitar com o telemóvel em punho.
Estão vivos e recomendam-se. Já apresentam penas cinzentas em parte do corpo. Façam vocês mesmos a comparação:


23/06/2007


29/06/2007

publicado por Mário às 19:15 | link | comentar | partilhar
Sábado, 23.06.07

Nidificação Urbana I

Uma das varandas do meu apartamento, raramente é aberta. Nem mesmo a sua persiana. Mas, de vez em quando, a minha mãe encarrega-se de o fazer para a limpar. Foi o que aconteceu hoje, e, tal não foi o seu espanto, quando se deparou com um ninho de pombos.

Lá bem ao cantinho, um enorme pombo-das-rochas (como é conhecido o pombo-comum) confortavelmente sentado em cima de duas pequenas criaturas amareladas. Fui chamado ao local e confrontado com um grande impasse:
Por um lado, tenho consciência que os pombos urbanos, são actualmente considerados ratos com asas, portadores de inúmeras doenças transmissíveis aos humanos, como é o caso da bactéria - salmonella, e que o meu dever cívico seria remover o ninho.
Por outro, é moralmente discutível destruir o berço destes dois pequenos animais, já que para eles, isso significaria uma morte quase certa.
Enquanto não me decidia, peguei no telemóvel e tirei umas fotos.



Entretanto, todo este sururu despertou o interesse da cadela, que passou entre as minhas pernas e afugentou o que presumo ser o pombo pai. Só não aconteceu algo mais sanguinário porque a minha mãe teve reflexos rápidos (bem mais rápidos que eu), e pegou a Teddy ao colo. 



Ficaram então a descoberto as duas crias, mais parecidas com patos que, com pombos.
O pai, voltou rapidamente, e não se intimidou de modo algum com a minha presença.

Depois disto, fechei as portas da varanda, e vim ao computador pesquisar sobre estas aves. A nossa amiga Wikipédia disse-me que, os pequenos pombos, permanecem apenas 15 dias no ninho, e isso fez-me tomar a tal esperada decisão.
Selarei o espaço, até que esta família voadora a decida abandonar.
Não há-de haver um risco comparativamente maior de contrair alguma doença, que passar entre uma avalanche destes animais, quando me desloco a qualquer praça ou largo da cidade.

publicado por Mário às 12:10 | link | comentar | partilhar
Domingo, 10.06.07

Cercado pela plebe

Na sexta-feira não consegui o autógrafo do Christopher Lee. O André ficou por Lisboa, e não tive mais ninguém para me acompanhar nessa demanda quase impossível. Contentei-me com a rotina do costume. O tal fenómeno de beber uma aqui, outra ali, e outra acolá, e, chegar ao fim da noite bêbedo, teso, com os pés cobertos de suor amanteigado. 

Ao chegar a casa, fiz o caminho mais curto para a cama, e quando me preparava para descansar, oiço um órgão de casamentos e baptizados, e uma voz tão melódica que se me arrepelavam as entranhas. Na manhã seguinte, e por intermédio da senhora da pastelaria vim a saber que era a música ao vivo de Júlio Duarte. Pois, é o que dá morar no centro da cidade. Arraiais dos santos populares a dois passos da janela.  Mas, quem é o Júlio Duarte?
Também não sei. Posso apenas adiantar que, para a música, não tem jeitinho nenhum. Júlio, se estiveres a ler isto, estão a pedir no Correio da Manhã soldadores para a Holanda. Vai homem, sem olhar para trás.
No entanto fiquei com a ideia que a tal senhora da pastelaria pensou que eu era um entusiasta de bailaricos, tal não foi a maneira repentina com que me ofereceu um panfleto.
"S. Julião em Festa!" é o nome do arraial. "De dia 7 de Junho a 1 de Julho", aqui iam-me caindo os parentes. Tenho de levar com estas vozes do Hades até ao mês que vem. Os cabeças de cartaz são:
Quim Barreiros, Cidália Moreira, Diapasão (que estão a tocar neste momento, e eu, amaldiçoado a ouvi-los), Adiafa, Alex (Mister Gay) e o Luís Portela. 
Podem portanto esperar, muita quantidade de posts mal dispostos com referência a pensamentos homicidas.

PS: A escassos 500 metros desfilam as marchas populares.

publicado por Mário às 01:07 | link | comentar | partilhar
Quarta-feira, 06.06.07

Mário "O Virtuoso"

Sempre quis ser uma estrela musical.

Lembro-me de, com tenra idade, dar concertos na minha guitarra/piano (tão em moda nos fins de 80) para uma audiência de figurinhas da Playmobil. Ainda hoje, existe na casa da minha avó, uma K7 (sim crianças, o mundo nem sempre foi digital) onde canto na praia, um sucesso dos extintos (assim espero) Da Vinci
"Já fui ao Brasil, Praia e Macau (...)" interpretava eu de goela aberta, com a mesma intensidade com que cantava: "Passarinhos a bailar com o rabinho a dar a dar, mal acabam de nascer, piu piu piu piu...".
Anos mais tarde, antes de surgir a tv por cabo, ligava a aparelhagem à televisão, para poder gravar (também em K7's), as músicas do Top+ (só era chato ter de ouvir a Rita Seguro entre as faixas). Durante a semana, estas fitas eram desgastadas até decorar as letras dos grandes sucessos. Nunca o consegui fazer com o Scatman.
No secundário, fazia emissões na rádio da escola, mas fui expulso quando parodiei o hino nacional. Fascistas... 
Mais tarde, produzi e interpretei os spots publicitários para a minha lista na associação de estudantes, brinquei aos Dj's num desfile de Miss/Mister Escola, e quando descobri o Ejay (software criador/editor áudio), criei o meu single mais popular (o único também) - Jumping Sprouts. Era estilo Techno barato, a descair para carrinhos-de-choque, mas a intenção (que foi realizada) era ver miúdas a dançar enquanto negligenciavam a minha voz grave e repetitiva a cantar: "É Jumping Sprouts É É", que em português é o mesmo que dizer: "É Grelo aos Saltos É É".
Entretanto, comprei uma guitarra acústica e, descobri que não tinha jeito. Mas o André (co-autor do blog) tinha-o para escrever letras profundas. Tentei vocalizar essas letras, mas segundo os membros da "banda", a minha voz era "demasiado doce". Na verdade, quando tento ser afinado, torno-me andrógeno.
Há uns meses, descobri o Popomundo, um jogo online, baseado no web-browser, que nos permite simular uma carreira musical, desde os ensaios às digressões. O ideal para um músico frustrado.  Mas, o que realmente mudou a minha vida de "rockstar wannabe" foi o Frets on FireSão cerca de 30mb, é gratuito, e só precisam de um teclado (dá jeito ser sem fios). A ideia é pegarmos no mesmo como se fosse uma guitarra eléctrica, utilizar os botões "F1, F2, F3..." como acordes, e pressioná-los quando assim o for indicado. Brutal. Imaginem um tipo anafado, de barbas e cabelo grande, aos saltos com um teclado na mão, ser surpreendido pela mãe que só queria consultar o site do BES. Esse tipo sou eu, e isso aconteceu.
Contudo, e com este joguinho realizei um dos meus sonhos, tocar um instrumento. Toco a Hey Joe do Hendrix melhor que ele, e diga-se de passagem, com o dobro do carisma. Como público tenho o meu irmão mais novo e a cadela, e isso basta-me. Faltar faltar, só mesmo as groupies...

publicado por Mário às 19:05 | link | comentar | partilhar
Domingo, 03.06.07

Um fim-de-semana quente

Mário Lino aproveitou o bom tempo deste fim-de-semana, e veio passear com a família até à Margem Sul. Aqui ficam algumas das fotografias que tirou:



Almada vista do Rio Tejo (حصن المعدن)


Academia do Sporting em Alcochete (شقبان)


Turistas na Praça de Bocage em Setúbal (شنترين)

publicado por Mário às 19:03 | link | comentar | partilhar

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